Indicação de leitura: A Menina que Roubava Livros

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bom gente, para começar o dia bem, resolvi indicar um livro - o meu favorito, na verdade - para vocês.
Provavelmente você já ouviu falar em A Menina que roubava livros, principalmente agora que o livro está ganhando adaptação cinematográfica (as filmagens começaram ontem - se eu não me engano - em Berlim).
É desse livro que eu vou falar no post.

 
Quando a Morte conta uma história você deve parar para ler. 
Editora: Intríseca
Autor: Markus Zusak 
Ano: 2007
N˚ de páginas: 480
Arrancou uma página do livro e a rasgou ao meio. Depois, um capítulo. Em pouco tempo, não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso.(…) De que adiantavam as palavras? Nada acolheu os chamados senão o silêncio

Li faz uns dois ou três anos, agora não tenho bem certeza. A primeira coisa que me chamou atenção foi a capa, que é linda.
         Ao ler a sinopse percebi que iria gostar dele, pois falava sobre uma menina chamada Liesel que vivia na Alemanha Nazista entre 1939/1943 e havia encontrado a Morte - que é a narradora observadora, apesar de aparecer na história - três vezes nesse período.




         O autor australiano Markus Zusak conseguiu escrever uma história linda, narrada de uma maneira que faz com que a leitura flua e prenda o leitor. A ideia original era que o livro se passasse em Sidney, mas isso parecia errado para o autor. Ele então resolveu escrever sobre as coisas que seus pais haviam vivido na Alemanha Nazista e na Áustria. E ele acertou. Não consigo imaginar este livro se passando em outro cenário, em outro período.
         A Segunda Guerra Mundial, o inverno gelado da europa parecem se encaixar perfeitamente na vida de Liesel e deixar toda a história ainda mais real.
Um livro de um judeu para uma menina
         A menina que roubava livros é um romance que, mesmo narrado pela morte, pode se encaixar perfeitamente na realidade, não apenas pelos fatos históricos e tudo mais, mas também pelas mensagens que o livro transmite. Embora a personagem principal roube livros(o que pode parecer um tanto errado), só faz com que tudo seja mais encantador. Liesel é uma menina pobre que sofre com os horrores da guerra e o que a salva e guia durante todo esse período são os livros que ela rouba, os que ela ganha e principalmente, o que ela escreve.
        A Menina que Roubava Livros é sem dúvida, o meu favorito e está entre os melhores que eu já li. Agora, folheando para pegar alguns trechos para o post, já sinto vontade de ler novamente (pela terceira vez). Acredito que todo leitor deveria ter a oportunidade de mergulhar a história de Liesel. E como diz a única frase que vemos quando viramos o livro: quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.

Espero que tenham gostado.


Depois disso, vieram semanas e meses, e muita guerra. Liesel se lembrava de seus livros nos momentos de maior tristeza, especialmente dos que tinham sido feitos para ela e do que lhe salvara a vida. Certa manhã, num novo estado de choque, chegou até a voltar à Rua Himmel para procurá-los, mas não sobrara nada. não havia recuperação para o que havia acontecido. Isso elvaria décadas, levaria uma longa vida. - A Menina que Roubava Livros - página 474. 

Carol

1 comentários:

  1. Nossa! partilho dessa mesma opinião! o livro é lindo, a capa, o título, o interesse da morte pela menina, as descrições. Uma experiência fantástica. A Menina que Roubava Livros e Frankenstein de Mary Shelley certamente estão entre os melhores que já li.

    Um Abraço e parabéns pelo blog! :)

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